quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA*


AS CORES DA SEGURANÇA

A sinalização de segurança tem por objetivo chamar a atenção das pessoas, de forma rápida e inequívoca, para as situações que, nos espaços onde elas se encontram, comportem riscos para a sua segurança. Esta sinalização fornece uma indicação relativa à segurança no trabalho, através de uma placa com forma e cor característica, de um sinal luminoso, de um sinal acústico, ou através da comunicação verbal ou gestual. A sinalização de segurança deverá existir em todos os locais de trabalho, qualquer que seja a atividade, para abranger os trabalhadores, querem todos aqueles que temporariamente aí se encontrem (ex.: visitas, fornecedores, prestadores de serviços externos), mas também nos locais que habitualmente se encontram abertos ao público. A forma utilizada, a cor, o número e dimensão dos sinais de segurança dependerão da importância dos riscos, dos perigos existentes e da extensão da zona a cobrir. Na verdade, de nada serve a sinalização se não dotarmos, por exemplo as peças perigosas de proteções, se deixarmos as saídas de emergência obstruídas, ou não informarmos os trabalhadores do significado da sinalização. O empregador deve garantir que a acessibilidade e a clareza da mensagem da sinalização de segurança e de saúde no trabalho não sejam afetadas pela sua má concepção, pelo número insuficiente, pela localização inadequada, pelo mau estado de conservação ou deficiente funcionamento dos seus dispositivos ou pela presença de outra sinalização ou de uma fonte emissora.



Cores Adotadas para Sinalização 


Esta atualização da NR-26 praticamente eliminou várias exigências (enxugou a NR) , determinando que as diretrizes sobre sinalização terão que ser procuradas em normas técnicas de outras instituições oficiais (ABNT, GHS).

cores-de-seguranca

NR-26 – NOVAS REGRAS:

A NR-26 anterior trazia detalhes sobre o uso de cores e outros recursos diversos para identificação, incluindo sinalização para identificação de substâncias perigosas, de recipientes para movimentação de materiais e rotulagem preventiva.
Agora, a redação da nova NR-26 recomenda que:
As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.

O Conselho Regional de Qímica afirma que, Isoladamente, as normas editadas pela ABNT não têm força de lei. Contudo, passam a ter essa característica quando elas ou a entidade são referenciadas em dispositivos legais (leis, decretos etc). É o caso da NBR 14725:2005, que definiu a estruturação da Ficha de Informação e Segurança de Produtos Químicos (Fispq). A necessidade de classificar o perigo dos produtos químicos e informá-los por meio de rótulos e fichas de segurança foi introduzida no Brasil pelo Decreto nº 02.657/1998, que ratificou a Convenção 170 da Organização Internacional do Trabalho. Segundo a convenção, os critérios para atender a essa exigência devem ser estabelecidos “pela autoridade competente ou por organismo aprovado ou reconhecido pela autoridade competente de conformidade com as normas nacionais ou internacionais”. De acordo com a Resolução 07/1992, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a ABNT é o único Fórum Nacional de Normalização. Assim, na ausência de dispositivos legais que estabeleçam aqueles critérios, os órgãos oficiais podem exigir o cumprimento da NBR 14725:2005 e das normas sobre classificação e rotulagem que vierem a ser publicadas pela ABNT.

Por isso, entende-se que a NR-26 constitui em grande parte um indicador para obediência a normas técnicas oficiais.

images1Além disso, a rotulagem preventiva deverá obedecer as Normas Internacionais (Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) das Nações Unidas).  Ou seja, os profissionais de segurança terão que procurar e estudar as normas da ABNT e da ONU sobre a sinalização de segurança no trabalho, já que a NR limitou-se a algumas generalidades sobre o assunto.
O GHS foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para proporcionar maior segurança no manuseio, transporte e consumo de produtos químicos. O sistema foi desenvolvido por um grupo de especialistas e, em 2003, aprovado como uma regulamentação técnica de adesão voluntária, conforme o capítulo 19 da Agenda 21.
O produto químico não classificado como perigoso a segurança e saúde dos trabalhadores conforme o GHS deve dispor de rotulagem preventiva simplificada que contenha, no mínimo, a indicação do nome, a informação de que se trata de produto não classificado como perigoso e recomendações de precaução.

Abaixo, definições da Wikipedia na Internet sobre o assunto:
ghs1

O Sistema harmonizado de classificação e rotulagem de produtos químicos, frequentemente referido pela sigla GHS (do inglês Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals ou Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos) é uma abordagem técnica desenvolvida para definir os perigos específicos de cada produto químico, para criar critérios de classificação utilizando dados disponíveis sobre os produtos químicos e seus perigos já definidos e para organizar e facilitar a comunicação da informação de perigo em rótulos e FISPQ´s (Fichas de Informação de Segurança para Produtos Químicos).


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

OHSAS 18001


Fala ae pessoal estive sumido um pouco por causa do trabalho, mas já estou de volta e retornando com novidades!!! Trago para vocês um "aperitivo" de Natal e venho trazendo um pouco de OHSAS 18001, boa leitura e Boas festas!!!

O que é a OHSAS 18001 ?
A OHSAS 18001 é a especificação para certificação de Sistemas de Gestão de Segurança
e Higiene no Trabalho.
Depois da publicação da BS 8800, norma guia para implementação de sistemas de
gestão de segurança e higiene operacional, houve a necessidade de estabelecer
normas para segurança e higiene no trabalho.

Benefícios da Implementação de Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança pela
OHSAS 18001

Requisitos legais

Um sistema reconhecido não é apenas um meio excelente de evidenciar que o seu
sistema de segurança e higiene no trabalho funciona, como também garante a
protecção dos seus colaboradores e constituiu uma mensagem clara para os seus
parceiros de negócio, e autoridades legais, de que a empresa adoptou boas práticas de
higiene e segurança no trabalho.

Redução de Custos

A certificação pela OHSAS 18001 evidencia uma abordagem pela minimização do risco.
Reduzindo os acidentes e doenças do trabalho, os tempos de paragem, e
consequentemente os custos associados, serão inferiores.

Serviço completo e compatível

A OHSAS 18001 foi deliberadamente desenvolvida de forma a ser compatível com as
normas existentes para sistemas de Gestão da Qualidade – ISO 9001- e sistemas de
Gestão Ambiental – ISO 14001- de forma a permitir a existência de uma Sistema de
Gestão Integrado. Estas normas tem muitos requisitos e detalhes em comum pelo que
a certificação está simplificada.

Muitas organizações tem duvidas na procura da melhor solução para o seu sistema
de gestão de forma a cumprir com os requisitos legais de segurança e higiene.
Além disso, algumas companhias desejam desenvolver Sistemas de Gestão de
Segurança e Higiene integrados com o Sistema de Gestão da Qualidade e
Ambiente.

Os Diretores de Higiene e Segurança, Diretores da Qualidade; Diretores do Ambiente,
Diretores de Ambiente, Segurança e Higiene, Colaboradores com responsabilidade na
implementação e auditoria de Sistema de Gestão de Segurança e Higiene no Trabalho
devem ser formados de forma a estarem aptos a definir e auditar procedimentos da
organização para:

Avaliação do estado inicial.
Definição da Política de Saúde Ocupacional e Segurança
Planejamento
Implementação e Operações
Verificações e Ações Correctivas
Revisão pela Direcção e Melhoria Continua.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

ISO 14001* - M E I O A M B I E N T E


O que é ISO 14001?

Um guia passo a passo
para o uso de um
Sistema de Gestão Ambiental


O que é um SGA e o que é ISO
14001?
Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura desenvolvida para
que uma organização possa consistentemente controlar seus impactos
significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as
operações e negócios.

A ISO 14001 é uma norma internacionalmente aceita
que define os requisitos para estabelecer e operar um
Sistema de Gestão Ambiental.
A norma reconhece que organizações podem estar
preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto
com a gestão de impactos ambientais.

A ISO 14001
integra estes dois motivos e provê uma metodologia altamente
amigável para conseguir um Sistema de Gestão Ambiental efetivo.
Na prática, o que a norma oferece é a gestão de uso e disposição de
recursos. É reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos,
reduzir os riscos e melhorar o desempenho.
Não é só uma norma “no papel” – ela requer um comprometimento de
toda a organização. Se os benefícios ambientais e seus lucros aumentam,
as partes interessadas verão os benefícios.
ISO 14001:1996. Suas perguntas
respondidas

Para obter um entendimento mais claro dos requisitos para se usar
efetivamente um SGA e dos impactos que usar a ISO 14001 pode ter sobre
uma organização, nós nos voltamos para Karen, uma Diretora de Negócios
Corporativos de uma companhia de manufatura de médio porte, que foi
recentemente auditada e certificada pela ISO 14001.
Sua experiência com o processo de
certificação o ajudará a
compreender que muito de um SGA
e da ISO 14001 trata de práticas de
negócios simples e sólidas.
Eles trazem benefícios tanto
corporativos quanto financeiros,
desde a melhoria dos
relacionamentos com as partes
interessadas até a obtenção de
custos reduzidos através do uso
responsável de materiais e
práticas ambientalmente sensíveis
sempre que possível.
O sistema que beneficia seus lucros bem
como ao meio ambiente.
P: Karen, sua companhia já mantém um bom controle de seus
requisitos legais e regulatórios. Que outros benefícios vocês
obtiveram ao investir tempo e dinheiro em um Sistema de
Gestão Ambiental baseado na ISO 14001?

R:
Nós queríamos demonstrar nossa capacidade e atender às expectativas de

nossas partes interessadas, bem como aumentar o lucro através de uma
maior eficiência. Isto é simplesmente bom negócio. O fato de que nós
podíamos reduzir o impacto ambiental e prevenir a poluição ao mesmo
tempo foi um bônus importante.

P: Que benefícios você obteve?

R:
Nós reduzimos significativamente os gastos de nossa empresa com
materiais. Durante este processo, nós também reduzimos nossos custos de
descarte de resíduos. Nós conseguimos reciclar energia de calor para reduzir
nossas contas de energia. Nós ajustamos os processos de produção e como
resultado nos tornamos mais eficientes, e reduzimos o risco de incidentes.
Nossa última reunião com as partes interessadas foi bem já que eles
reconheceram que nós estamos mais bem preparados para evitar multas e
penalidades futuras por não cumprir a legislação ambiental. Mas você
provavelmente encontraria uma mistura diferente de benefícios que seriam
igualmente bem-vindos!

P: Que outros benefícios pode esperar uma organização?

R:
Bem, comunicações internas e o moral podem melhorar – freqüentemente
levando a soluções ambientais sólidas sugeridas pelos funcionários, os quais
são, em última análise, os proprietários dos processos de negócio.
Os custos de seguro podem ser reduzidos através da demonstração de uma
melhor gestão do risco.
A percepção pública da norma significa que você pode também ganhar
vantagem competitiva, levando a oportunidades melhoradas de vendas. E a
lista continua...

P: Até que ponto você implementou o sistema devido a pressões
de colegas ou clientes?

R:
Nós certamente recebemos pressão para demonstrar que somos uma
organização ambientalmente sensível. Uma vez que nós obtivemos um
melhor entendimento do SGA e seus objetivos, começou a fazer um pleno
sentido de negócios. Estes benefícios simples de melhoria de negócio e a
economia de custos fizeram o investimento de tempo e dinheiro valer a
pena. Com esta compreensão, a pressão dos clientes tornou-se menos
significativa como o agente impulsionador para implementar e usar um SGA.

A abordagem Planejar, Fazer, Checar, Agir
P: Nós todos queremos ser ambientalmente responsáveis e obter
benefícios de negócio, mas em vez de ficar só falando a respeito, o
que temos que fazer?

R:
Existe uma metodologia prática a seguir – A abordagem de melhoria contínua
Planejar-Fazer-Checar-Agir (PDCA) para gerenciar um sistema de processos. Esta
é também a base da ISO 9001:2000 para Gestão da Qualidade, então muitas
pessoas já estão familiarizadas com ela. A interpretação da ISO 14001 do modelo
PDCA é demonstrada abaixo. A ISO 14001 também adiciona quatro pontos de
enfoque para a Gestão Ambiental, um para cada elemento do modelo PDCA.

MELHORIA
CONTÍNUA


Política Ambiental*-

Verificação e Ação Corretiva*-

Implementação e Operação*-

Planejamento*-

Política Ambiental*-

Sistema de Gestão Ambiental para a ISO 14001

O PDCA e os quatro enfoques

P: Karen, você mencionou quatro enfoques. Eles são cláusulas
dentro da norma?

R:
Não, mas são igualmente

importantes. São princípios
fundamentais que o ajudarão a
manter-se inteiramente dentro do
espírito da norma.

O primeiro é
comprometimento”, Expresso
através da Política Ambiental e do Planejamento, e está relacionado a
PLANEJAR no modelo PDCA. Tomar uma decisão de usar uma abordagem de
sistema à gestão ambiental é um grande passo. Significa tornar-se pró-ativo
em vez de reativo, definir e cumprir objetivos, e usar uma política ambiental,
a qual guia toda a organização em temas ambientais.
Este comprometimento deve vir da alta administração. Um sistema de gestão
somente pode ser verdadeiramente efetivo se for apoiado pelo
comprometimento total da alta administração, já que mudanças fundamentais
na prática de negócios podem necessitar ser implementadas.

P: E o que vem em seguida?

R:
Bem na etapa FAZER, expressada pela Implementação e Operação, o enfoque está na “Prevenção”. Nós precisamos liderar através do exemplo
e, em particular, prevenir em vez de corrigir. Você descobrirá que quando não
tiver mais que “apagar incêndios”, você economizará tempo e dinheiro.

P: Então isto significa ser “proativo”, em vez de “reativo”. Isto parece como
formas de bom senso para gerenciar um negócio. Qual é o terceiro enfoque?

R:
Este é CHECAR, expresso através da Verificação e Ação Corretiva, o
enfoque está em “
Cuidado razoável e conformidade regulatória”.
Esta é uma expansão da prática ambiental atual. Nós não somente temos
que cumprir a legislação, nós necessitamos de um sistema que assegure que
podemos identificar quando estamos em risco de não-conformidades ou
quando já estamos não conformes, e que possa também demonstrar a
decisão de encarar a situação.

P: Em outras palavras, você deve demonstrar sua boa
intenção?

R:
Muito mais que isso. Precisamos prover evidência de processos de
sistema projetados para corrigir e prevenir futuros incidentes.
O quarto enfoque é “
melhoria contínua”, ou a Análise Crítica pela alta
Administração levando à Melhoria Contínua, e está relacionado com
AGIR. Nosso SGA é projetado para atingir melhoria contínua. Como
conseqüência, a organização constantemente evolui, tornando-se melhor,
mais forte, mais enxuta e mais eficiente.

Estabelecendo um Sistema de
Gestão Ambiental

P: Então como estabelecer um SGA?

R:
Como mencionado antes, para que um Sistema de Gestão Ambiental seja

efetivo, a alta administração deve mante-lo com
sua propriedade desde o início. Eles têm que estar
comprometidos com seu sucesso a longo prazo.
Uma das coisas que têm que fazer é identificar os
aspectos ambientais e avaliá-los quanto à sua
significância relativa. A identificação dos aspectos
significativos ajudará no planejamento de seu
sistema e suas atividades.

P: Nós já estamos fazendo muito disso.

Temos uma cultura que fala de melhoria contínua
e de atender os requisitos regulatórios e
estatutários. Nós definimos nossa estrutura
organizacional de forma que nosso pessoal
conheça suas responsabilidades. Não é suficiente?

R:
Não, para atender aos requisitos da ISO 14001,sua organização deve enfocar todos os elementos
da norma. Você necessita formalizar o Sistema de Gestão Ambiental para lhe dar
legitimidade. A Cláusula 4.1 da norma o direciona a documentar, implementar e
manter um SGA sustentável e melhorar continuamente a sua efetividade.
Você também necessitará ter um representante da administração executiva
responsável por implementar o Sistema de Gestão Ambiental, e relatar à esta
administração o desempenho do sistema, quando requerido, e em reuniões
periódicas de análise crítica pela administração executiva.


P: Reuniões de Análise Crítica pela Administração Executiva? O
que elas devem fazer?

R:
Através da análise do desempenho do SGA em períodos de tempo definidos,
as iniciativas de melhoria podem ser adequadamente implementadas.

P: E quanto às atividades do dia-a-dia?

R:
Qualquer coisa que possa afetar o meio ambiente precisa ser controlada.
Isto inclui pessoas executando atividades do dia-a-dia, as ferramentas que
usam e os serviços de apoio. Qualquer um cujo trabalho possa envolver um
impacto ambiental deve ser treinado independentemente dos requisitos
legais.

P: Então, inevitavelmente, existem muitas regras, isto quer dizer
montanhas de papel?

R:
Muito pelo contrário. Se você planejar
cuidadosamente a sua documentação, você poderá
usar formulários e registros existentes.

Controle de Documentos
e Dados

P: Sem papelada adicional – isto é muito tentador.

R:
Sim – alguma informação já é requerida por lei; outros detalhes necessitam
documentação para atender os requisitos da ISO 14001, tais como treinamento
do pessoal, monitoramento de atividades e auditorias internas.
Procedimentos e outra informação são passados somente àqueles que realmente
os necessitam, e claro, um registro é mantido daquilo que é distribuído a quem.
A norma também requer que as organizações
controlem a documentação que criam.

P: Estamos cada vez mais
usando documentação
eletrônica e distribuindo-a em
nossa intranet. Isto tem que
ser incluído?

R:
Sim, conforme a informação é
atualizada todo o pessoal relevante
é informado das mudanças.

Monitoramento, Medição, Análise
Crítica pela Administração Executiva

P: Uma coisa me preocupa. Como realmente saber se estamos
progredindo, além dos temas gerais como lucratividade?

R:
Medição de desempenho em relação a objetivos ambientais é a chave
para o uso de um SGA com sucesso. Neste caso, nós queremos dizer medição
de aspectos que podem ajudar a melhorar o negócio bem como demonstrar
que os requisitos da norma estão sendo atendidos. A norma requer que você
meça, monitore e relate todas as atividades requeridas por licença.
Usualmente, isto envolve técnicas estatísticas.

P: Então nós necessitamos medir os processos?

R:
Na realidade é mais que isso. Existem três classificações:

Medição de Processo
envolve atividades que necessitam controle, tais como
emissões, e pode incluir a calibração de equipamento usado para medições.

Medição de Conformidade
avalia o desempenho em relação aos
requisitos legais.

Medição de Sistema
inclui o progresso em relação a objetivos e oresultado de auditorias internas.

P: Então são principalmente dados de natureza estatística?

R:
Fazer gráficos destas medições juntamente com resultados de avaliação,
ações corretivas e preventivas, e Análise Crítica pela Administração, podem
ser usados para medir e demonstrar melhoria.

Ações Corretivas e Preventivas

P: Eu não estou seguro de que nós estamos conformes com
todos os aspectos da norma. Como isto será considerado
durante uma avaliação?

R:
Entende-se que nenhuma organização é perfeita. É por isso que temos
normas! A meta de cumprir os requisitos da norma é prevenir nãoconformidade.
Análises críticas de não-conformidades identificadas durante
uma auditoria devem ser executadas na proporção dos efeitos e
importância dos problemas potenciais. Lembre-se, você necessita manter
um registro de quaisquer ações corretivas e preventivas tomadas.

ISO 14001. Apenas uma de um
conjunto de normas

P: Em nossa empresa, somente agora nós iniciamos a trabalhar
pela certificação na ISO 9001:2000. Será que a ISO 14001 não
perturbaria nesta etapa?

R:
Não – as normas estão se tornando cada
vez mais compatíveis e a última filosofia de
gestão é integrar todas as normas aplicáveis em
uma iniciativa única. O que você está buscando é
um sistema de gestão integrado o qual, por
sua vez, pode ser auditado e
avaliado através do Integrated
Serviço de Auditorias de
SIstema Integrado do BSI.

P: Você quer dizer que
algum do trabalho básico
para a ISO 9001:2000 servirá para a ISO 14001?

R:
Sim, isto é verdade. O modelo de “melhoria contínua” Planejar Fazer

Checar e Agir identificado antes é compatível tanto com a ISO 9001:2000
quanto com a ISO 14001. Ao operar um sistema de gestão da qualidade sua
documentação estará adequadamente configurada, para um Sistema de
Gestão Ambiental efetivo.

P: O que você está dizendo é que nós, basicamente temos que
aplicar nossas práticas de negócio recém adquiridas a um
aspecto diferente do negócio.

R:
Sim.

A próxima etapa? Descubra mais

P: Posso ver os benefícios de cumprir os requisitos de uma
norma SGA como a ISO 14001. 

R: Agora é com vocês...

 



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ISO 9001

O QUE É ISO 9001?


SAIBA UM POUCO MAIS

A ISO 9001 é um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores.
Baseia-se numa metodologia
plan-do-check-act (planejar, fazer, verificar e agir) que ajuda as organizações a criarem, implementarem, monitorarem e medirem os seus próprios processos de forma a obterem resultados que se enquadrem no âmbito das exigências da organização e simultaneamente melhorarem continuamente a performance, adaptando a ação mais apropriada.

A ISO 9001 é constituída por oito tópicos: âmbito, referência normativa, termos e definições, sistema de gestão da qualidade, responsabilidade de gestão, gestão de recursos, realização e medição do produto, análise e melhoria. Os três primeiros itens fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto os cinco últimos centram-se na sua implementação.

I –
âmbito: define que a organização necessita corresponder às exigências dos clientes e requisitos normativos, e, garante que os seus funcionários seguem as suas políticas e procedimentos, enquanto implementam a qualidade através da melhoria contínua.

II –
referência normativa: fornece referências normativas – que estão em conformidade com as normas relacionadas com a ISO 9001.
III –
termos e definições: define os termos utilizados na norma e indica as diferenças entre a versão de 200 e a de 1994.
IV –
sistema de gestão de qualidade: descreve os requisitos gerais, que englobam todas as atividades de documentação do manual da qualidade e controle de documentos e registros para determinar a seqüência e interação dos processos de implementação de ações que permitam alcançar os resultados pleiteados.
V –
responsabilidade de gestão: exige o compromisso da gestão para com o SGQ e explica que a administração deve estar orientada e dedicada para os produtos da organização, clientes e processos de planificação e revisão.
VI –
gestão de recursos: fornece os critérios necessários para desempenhar uma dada tarefa de forma competente e um ambiente seguro. Neste item discutem-se os recursos humanos, o planejamento de infra-estrutura e o ambiente de trabalho. Uma perspectiva prática sobre uma das mais populares normas mundiais.
VII –
realização do produto: define os passos inerentes ao desenvolvimento do produto. Estes passos incluem tudo, desde a fase de concepção inicial, até a fase final da entrega. Por exemplo: planejamento de realização do produto, processos relacionados com o cliente, concepção e desenvolvimento, processo de compra do produto, produção e prestação de serviços e o controle das unidades de monitoração e de medição.

VIII –
medição, análise e melhoria: centra-se na medição, análise e melhoria do SGQ, fazendo com que as empresas executem auditorias internas periódicas, monitorizando o grau de satisfação dos clientes, controlando a não conformidade do produto, analisando os dados e adaptando ações preventivas e corretivas.

VANTAGENS

Entre as muitas vantagens da ISO 9001, três pontos são os mais significativos:
- Proporciona uma estrutura de trabalho para um SGQ bem organizado;
- Cria clientes, gestores e funcionários mais satisfeitos;
- Ajuda a melhoria contínua das empresas.

A certificação ISO 9001 autentica os elevados padrões de qualidade de uma organização. Além de beneficiar os funcionários, beneficia também a própria organização, ao organizar e ordenar os seus processos. Não só proporciona uma flexibilidade de critérios, como também permite que a organização monitore e aumente a eficiência dos seus processos.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

VÍDEO ANIMADO DE SEGURANÇA*

"Se algo começa errado tende a terminar pior ainda"
Mais um vídeo divertido e principalmente didático que visa trabalhar na concientização dos trabalhadores nas empresas.
O vídeo mostra  que quando uma coisa começa errado tende a terminar pior ainda.

Se liga!!!

Dica de treinamento: Sempre que for realizar um treinamento de segurança para o pessoal da produção, operários, jardinagem, asseio etc., seja qual for o tema, não faça nada muito formal digo, para o presidente, pois talvez seja pouco compreêndido e não tenha o resultado esperado. Trabalhe com slide divertido que prenda a atenção da platéia, pois nada é mais frustrante do que ver a sua platéia nos bocejos e tirando uma pestana.

CHERNOBYL - O que houve de errado?!*

Fala ae pessoal !!! Hoje venho com uma novidade um vídeo didático de um dos maiores acidentes nuclear da história, quem nunca ouviu falar da cidade fantasma de Chernobyl, pois é, devido a um erro nas Normas de Segurança (NR) veja o que aconteceu.... Boa leitura!!!

Chernobil, é uma cidade-fantasma localizada no norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia. O nome da localidade significa "Grama Negra".
Em meados da década de 1970, foi construída pela União Soviética uma central nuclear no noroeste da cidade, no distrito de Raion. Entretanto, Chernobyl não era a residência dos trabalhadores da usina. Quando a usina estava em construção, Pripyat, uma cidade maior e mais perto da usina, foi planejada e construída como residência para os trabalhadores.
Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl. Um reator da central de Chernobyl veio a ter problemas tecnicos e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão do tamanho de Guadalupe. Ironicamente, o acidente se deu durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes. A explosão ocorreu quando o sistema era testado em um dos blocos da usina, provavelmente devido à instabilidade do reator provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação e sua construção estar incompleta à época.

Como ocorreu o acidente:

No início da madrugada do dia 26, à 1 hora e 23 minutos, aproveitando um desligamento de rotina, procederam-se à realização de alguns testes para observar o funcionamento do reator a baixa energia. Os técnicos encarregados desses testes não seguiram as normas de segurança e pelo fato de o moderador de neutrons ser à base de grafite, o reator poderia apresentar instabilidade num curto período de tempo, o que acabou por acontecer.
As pessoas foram alertadas 30 horas depois do acidente, até então, tudo havia sido mantido em segredo. Apenas cinco trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente. O acidente de Chernobyl teve quatrocentas vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chernobyl

NR-04 ANEXOS*

Fala galera!!! Estamos chegando em mais um final de ano e é hora de pensar na festa de confraternização da empresa aquele  Chester ou Peru pra quem curte... (brincadeirinha rsrs), só que antes de pensar nessas comilanças, iguarias, bebidas e etc, precisamos pensar no futuro digo, melhor nos prepararmos para o nosso anexo da NR-04 que precisa ser encaminhado todo o início de ano ao MTE em uma das Delegacias Regionais do Trabalho D.R.T.  
  

Manual prático


Como calcular e preencher os mapas dos anexos III, IV, V e VI da NR-4

 

 A revista Proteção publicou este artigo durante dois anos seguidos, em 1992 e 93, no mês de dezembro, e houve uma interrupção em 1994. Doravante, faremos a publicação anualmente, sempre no mês de dezembro de cada ano. Estamos reeditando o artigo devidamente revisado e ampliado com duas atualizações, sendo:

1.      Embasamento em 300 dias úteis de trabalho anual, tornando-o universal para os cálculos de todo e qualquer ano. Também para o caso dos estabelecimentos que não registrem mensalmente os dados em quadros estatísticos da CIPA.

2. Terceirização - As empresas prestadoras de serviços no sistema de terceirização, no local físico das instalações de sua contratante, fazem a avaliação anual de um dos dois modos:

2.1. Quando por força do contrato ou possuir inscrição no Ministério da Fazenda (CGC) no local da prestação do serviço, deve fazer a avaliação anual especifica daquele posto de trabalho.

2.2. Havendo um único CGC para todos os postos de trabalho no local físico das instalações de suas diversas contratantes, a avaliação anual será uma para todos os postos de trabalho, devendo para tanto, na coluna referente aos setores, ser colocado cada posto de trabalho de cada contratante.

Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), registrar mensalmente em quadros estatísticos da CIPA os dados mensais atualizados e acumulados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo conforme norma NB-18 da ABNT, no mínimo os quesitos descritos nos modelos dos mapas constantes nos quadros III, IV V e VI, anexos da NR-4, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, da Portaria nº 3.214, de 08/06/78.

A empresa encaminha os mapas contendo a avaliação anual nos quadros III, IV V e VI ao MTb (Ministério do Trabalho), através da DRT (Delegacia Regional do Trabalho), até 31 de janeiro de cada ano, conforme determina o subitem 4.12 alínea "i" da NR-4. O SESMT é integrado por engenheiro de Segurança do Trabalho, médico do Trabalho, técnico de Segurança do Trabalho, enfermeiro do Trabalho e auxiliar de Enfermagem do Trabalho, conforme Quadro I e II da NR-4.

Conforme o grau de risco da atividade principal e o número de empregados, as empresas privadas e públicas devem manter os serviços especializados (SESMT) com a finalidade de proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho, conforme Quadro II da NR-4. Recomenda-se que os quadros III, IV V e VI tenham o cabeçalho com o logotipo e identificação da empresa com a razão social e endereço completo.
Problema típico Roteiro demonstrativo dos cálculos e do preenchimento dos quadros III, IV V e VI da NR-4 com um problema típico. Em uma empresa com dois setores, escritório e oficina, calcular e preencher os anexos. O estabelecimento tem jornada de 7,333 horas por dia de trabalho registrada durante o ano (utilizar acidentes somente ocorridos no estabelecimento, excluindo-se os acidentes de trajeto).

Escritório

Total anual de 5 acidentes.
3 acidentes sem afastamento.
1 acidente com 13 dias perdidos.
1 acidente com 17 dias perdidos.
15 empregados (média aritmética anual). 30.248,62 HHT (Horas-Homem Trabalhadas).

Oficina

Total anual de 11 acidentes.
7 acidentes sem afastamento.
1 acidente com 10 dias perdidos.
1 acidente com 18 dias perdidos.
1 acidente com 44 dias perdidos.
1 acidente com 60 dias perdidos.
1 caso de doença ocupacional causada por poeiras (pneumoconiose).
150 empregados (média aritmética anual).
302.486,25 HHT (Horas-Homem Trabalhadas).

Total do Estabelecimento

Utilizar o somatório dos setores escritório e oficina e efetuar os cálculos.
10 acidentes sem afastamento.
6 acidentes com afastamento.
15 + 150 = 165 empregados (média aritmética anual).
332.734,87 HHT (Horas-Homem Trabalhadas).

OBS: HHT=HER

HER (Horas de Exposição ao Risco) Norma NB-18 da ABNT.

Nota: computar inclusive horas extras trabalhadas.

Importante: caso o estabelecimento não registre mensalmente os dados em quadros estatísticos da CIPA, obter o total anual das Horas-Homem Trabalhadas, do seguinte modo:

HHT = 165 x 7,333 (*) x 300 (**) x 11/12 = 332.734,87.
(*) 7,333 = 44 horas semanais
6 dias da semana
(**) 300 dias úteis trabalhados.

OBS: de ano para ano oscila de 300 a 309 dias úteis trabalhados. Caso desejar mais precisão é necessário calcular os dias úteis do ano.
(***) 11/12 representa um mês de gozo de férias de cada empregado.

Preenchimento do quadro III

Setores - Relacionar todos os setores do registro mensal do quadro estatístico da CIPA, e entreparênteses colocar o número da média aritmética do ano dos empregados de cada setor e o total de estabelecimento.

Exemplo: escritório (15), oficina (150) e total do estabelecimento (165).

OBS: A soma dos setores deve ser igual ao total do estabelecimento.

Nota: Os números entre parênteses de cada setor e do total do estabelecimento, será utilizado nos cálculos da 6ª coluna deste anexo.

Quardo III Acidentes com Vítimas
Data do Mapa:        /          /

Responsável:

Ass:

Setores

absoluto

Nº absoluto c/ afastamento
<= 15 dias

Nº absoluto  c/ afastamento
> 15 dias

Nº absoluto sem
afastamento


Índice  relativo/
Total de empregados

Dias /
        Homem
       Perdidos (2)

Taxa de
Freqüência (3)

Óbitos

Índice de
Avaliação de gravidade (4)

Escritório (15)

Oficina (150)


5

11

1

1

1

3

3

7

33,33

7.33

30

132

165,27

36.36

0

0

15

33

TOTAL  DO ESTABELECI-
MENTO (165)



16



2




4



10



9,69



162



48,08



0



27

Número absoluto - Número dos acidentes com e sem afastamento (excluídos os de trajeto).

 Exemplo: escritório 5, oficina 11 e total do estabelecimento 16.

Número absoluto com afastamento

 


<= 15 dias - Número dos acidentes menor ou igual a 15 dias de afastamento.

Exemplo: escritório 1, oficina 1 e total do estabelecimento 2.

Número absoluto com afastamento
> 15 dias - Número de acidentes maior do que 15 dias de afastamento.

Exemplo: escritório 1, oficina 3 e total do estabelecimento 4.

OBS: Acidente com afastamento é no mínimo a ausência por uma jornada de trabalho.

Número absoluto sem afastamento


- Número de acidentes que retomam ao serviço no mesmo dia ou no dia seguinte ao afastamento.

Exemplo: escritório 3, oficina 7 e total do estabelecimento 10.

OBS: Acidente sem afastamento é a perda parcial da jornada de trabalho.

Índice relativo/total de empregados

 

- Divisão do número absoluto de acidentes pelo número da média aritmética do ano de empregados e multiplicado por 100.

Fórmula:

IR/TE = Número absoluto de acidentes x 100
                                             Número de empregados
Exemplo:

Escritório 5/15 x 100 = 33,33, oficina 11/150 x 100 = 7,33 e total do estabelecimento 16/165 x 100=9,69.

Dias/homem perdidos. Ê o total anual das horas efetivamente não trabalhadas pelos empregados acidentados e dividido pela jornada normal diária de trabalho da empresa.

Fórmula:

              Total anual das horas não trabalhadas
                         D/HP = dos empregados acidentados
                                     Número de horas da jornada diária
                                     de trabalho na empresa

Exemplo:

Escritório (13+17) x 7,333 (*)/7,333 (*)= 30, oficina (10+18+44+60) x 7,333 (*)/ 7,333
(*)=132 e total do estabelecimento (13+17+10+18+44+60) x 7,333 (*)/7,333 (*) = 162.

(*) 7,333 =  44 horas semanais
                    6 dias da semana

OBS: Dias perdidos é o número de dias que o empregado acidentado fica afastado no mês em que ocorreu o acidente. Dias transporta dos é o número de dias que o acidentado fica afastado no mês ou meses subsequentes ao que ocorreu o acidente. Dias debitados é a redução da capacidade parcial ou total permanente para o trabalho (ver quadro da IATABC – International Association of Industrial Accident Board and Comission e consta na NR-5, CIPA, da Portaria nº 3.214/78, Quadro 1-A e NB-18 da ABNT).

Taxa de freqüência - Número de acidentes com afastamento vezes um milhão e dividido pelo total das Horas-Homem Trabalhadas do ano. Estabelecido pela International Association of Industrial Accident Board and Comission (IAIABC), e consta na Portaria nº 3.214, de 08/06/78.


Fórmula:

TF = Nº de acidentes x 1.000.000 (*)
                            HHT

Onde


HHT= Horas-Homem Trabalhadas.
(*) 106 = constante da fórmula.
106 = 1.000.000

Exemplo:

Escritório


TF = 5x 1.000.000=5.000.000/30.248,62 = 165,27

Oficina

TF = 11x 1.000.000 = 11000000/302.486,25 = 36.36

Total do estabelecimento

                        TF = 16x 1.000.000=16000000 / 332.734, 87 = 48,08

Óbitos - Número de mortes decorrentes de acidentes.

Exemplo: Escritório 0, oficina 0 e total do estabelecimento 0.

Índice de avaliação da gravidade - Divisão do valor já calculado da coluna de Dias/Homens Perdidos(2) e dividido pelo número de acidentes com afastamento.
Fórmula:

IAG =     Dias/Homem Perdidos(2)______ 
          Numero de acidentes com afastamento
Exemplo:

Escritório 30/2 = 15
Oficina 132/4 = 33

Total do Estabelecimento 162/6 = 27


Preenchimento do quadro IV

Tipo de doença - Especificar o tipo de denominação da doença ocupacional ocorrida no setor ou setores.

Exemplo: Oficina, Pneumoconiose.

Número absoluto de casos - Número de empregados acometidos pela doença ocupacional.

Exemplo: 1 (setor Oficina)

Setores de atividades dos portadores (*) - Setor onde houve a ocorrência da doença ocupacional.

(*) Codificar no verso o número e nome dos portadores por setor.

Exemplo: setor oficina.

Quardo IV Doenças Profissionais
Data do Mapa:        /          /

Responsável:

Ass:

Tipo de doença

Nº absoluto
de casos

Setores de
atividade dos portadores

Nº relativo dos
Casos (% total
empregados

Óbitos

Nº trabalhadores
transferidos p/
outro setor

Nº trabalhadores
definitivamente
incapacitados


Pneumoconioses

     1

Oficina


0,66 %

0

0

0

Número relativo de casos (%)/total de empregados - Número absoluto de casos vezes 100 e dividido pelo número da média aritmética do ano dos empregados do setor.

Fórmula:
NCR (%/TE) = A x 100
     B
Onde:
A = Número absoluto de casos de doenças ocupacionais.
B = Número de empregados (média aritmética do ano) de cada setor.
100 = Constante da fórmula.

Exemplo: setor oficina.

Número de óbitos- Número de mortes ocasionada pela doença ocupacional.
Exemplo: Oficina 0.

Número de trabalhadores transferidos para outro setor - Número de empregados transferidos para outros setores, por motivo de saúde e medida preventiva.

Exemplo: zero

 Número de trabalhadores definitivamente incapacitados - Número de empregados
incapacitados para o trabalho e aposentados por invalidez causada pela doença.

Exemplo: 0.

OBS: Efetuar o mesmo procedimento no setor ou setores com mais de um caso de doença ocupacional.

Nota: Preencher no caso de doença ocupacional adquirida pelo exercício da atividade trabalho.

IMPORTANTE: Caso não exista registro de doença ocupacional colocar horizontalmente
no quadro o texto Não houve registro de ocorrência de casos de doença ocupacional.

 

Preenchimento do quadro V


Setor - Local onde existe o agente insalubre.

Exemplo: Oficina. 

Quardo V Insalubridade
Data do Mapa:        /          /

Responsável:

Ass:

SETORES


AGENTES IDENTIFICADOS

INTENSIDADE OU CONCENTRAÇAO

Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS



Oficina

Poeiras

Grau Médio

150


Agentes identificados - Agentes causadores da insalubridade.

Exemplo: poeiras

Intensidade ou concentração- Grau de insalubridade, que é a quantificação da intensidade da concentração do agente identificado. Exemplo: Grau Médio.

OBS: Grau de insalubridade está classificado em mínimo, médio e máximo. Consultar NR-15 Atividades e Operações Insalubres, da Portaria nº 3.214/78.

Número de trabalhadores Expostos - Número de empregados do setor (média  aritmética do ano)

 

Exemplo: 150.

OBS: Efetuar o mesmo procedimento no setor com mais de um caso e nos demais setores com casos de doença ocupacional, relacionado à insalubridade.

Preenchimento do quadro VI

Setor - Local onde ocorreram os acidentes com e sem afastamento.

Exemplo: escritório e oficina.

Quadro VI Acidentes sem Vítimas
Data do Mapa:        /          /

Responsável:

Ass:

SETORES

Nº DE
ACIDENTES

PERDA MATERIAL
AVALIADA (R$ 1.000,00)

ACID. S/VITIMA
ACID. C/VITIMA

OBSERVAÇÕES   (*)



Escritório
Oficina


5
11

Zero
7

3/2
7/4




TOTAL DO
ESTABELECIMENTO



16


7


10/6



Número de Acidentes - Número de acidentes com e sem afastamento.

Exemplo: escritório 5, oficina 11 e total do estabelecimento 16.

Perda material avaliada - Custo total do somatório anual em milhares de reais (moeda que existir na época) da perda material dos danos a máquinas, equipamentos,
instalações e dos materiais produtivos e não-produtivos, inclusive dos EPIs, EPCs e o uso de materiais e equipamentos de combate a incêndios decorrentes dos acidentes com e sem afastamento do trabalho.

OBS: A perda material de cada setor deve ser atualizada monetariamente em 31 de dezembro e a soma dos setores colocada no total do estabelecimento.

Nota: Excluir as despesas como  acidentado.

Exemplo: escritório 0, oficina 7 e total do estabelecimento 7.

Acidentes sem vítima/acidentes com vítima - É a fração ordinária com o número de acidentes sem afastamento sobre o número de acidentes com afastamento.

Exemplo:

Escritório: 3/2, oficina: 7/4 e total do estabelecimento: 10/6.